21/03/2023
Hoje, 21 de março, é o dia internacional da Síndrome de Down. A data tem o objetivo de conscientizar e de quebrar o estigma social a respeito da síndrome, para garantir que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades.
Pioneiro na luta pela inclusão social no mercado de trabalho, o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho IDT/Sine, realiza um atendimento especializado à pessoa com deficiência. A atenção especial a este público surgiu em 1991 com a proposta de ser uma ponte entre as empresas e os profissionais com deficiência.
De acordo com dados da Base de Gestão do Ministério do Trabalho (BGIMO), de janeiro de 2022 a março deste ano, mais de 1.400 pessoas com deficiência foram inseridas no mercado do trabalho através da intermediação de mão de obra do Instituto. Os dados contribuem para destacar o Ceará no cenário nacional entre os estados que mais inserem PCDs no mercado do trabalho, segundo indicadores do Sistema Público de Emprego.
“Apesar de todos os esforços e os bons resultados alcançados até hoje, muito ainda há para ser feito para a inclusão de profissionais com deficiência, principalmente nas tipologias que têm uma maior dificuldade de acessar o mercado de trabalho. Estamos empenhados em buscar cada vez mais parcerias e trabalhar em conjunto com as demais instituições que abraçam a causa da PCD, para possibilitarmos as chances que este público merece”, explica Raimundo Ângelo, presidente do IDT.
Entre as tipologias com mais registros de colocação no mercado, os números apontam que pessoas com deficiências físicas lideram as inserções, seguidas pelas auditivas, visuais, múltiplas e mentais/intelectuais.
“Neste dia dedicado às pessoas com síndrome de Down, é importante destacar que o Governo do Ceará não mede esforços para ampliar a acessibilidade das pessoas com deficiência. Para tanto, temos investido em capacitação profissional, ampliação da oferta de vagas e na sensibilização contra o preconceito e a falta de informação, como meios de garantir o acesso ao mercado de trabalho e, por conseguinte, reconhecimento profissional, autoestima e autonomia financeira”, explica Vladyson Viana, secretário do Trabalho.